23/03/2009

Não ter você

Não ter você
É como correr
Sem ter nada pra alcançar
É como ter pernas
E não saber andar
É pobre amor
Amor que não sabe amar
É nobre dor
Ter voz e não falar
São olhos para não enxergar
Coração que não bate
Guerra sem combate
Não ter você
A cabeça pára
O coração dispara
E nada mais faz sentido
Se faz algum
Não entendo
Não me contento
Nada mais que palavras ao relento
Sussurros aos vento a
Momentos de tormento
Não ter você
É como ser enterrado e não morrer
Agonia fria e escura
Solidão noite e dia
Trsite sincronia de palavras
Inúteis versos .. talvez
Não ter é como não saber
Como é viver


O texto já tem 11 anos, mas eu gosto, gosto do jeito que escrevia, apesar de o teor ser meio clichê pros meus 17 ou 16 anos era o máximo.

3 comentários:

Boo disse...

Tua escrita tem ingenuidade e ternura, coisas que se perdem ou se deixam ser esquecidas com o passar do tempo. Gosto de pensar que daqui um tempo é o que eu vou pensar dos meus textos de 15 e 16 anos.

Fer disse...

amei *-*

sou um pássaro que vive avoando, vive avoando sem nunca mais parar! disse...

Que bonitinho!